Neste blog, postarei textos que tenham algo a ver com a minha profissão. Portanto, se você se interessa pela Psicologia, leia os posts e lembre-se de deixar seus comentários. Estou certa de que trocaremos boas idéias neste espaço. Meu email: rozangelajustino@gmail.com

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

BNCC-Base Nacional Curricular Comum e LIVROS DIDÁTICOS – herança maldita dos governos passados, OBRIGA o MINISTRO DA EDUCAÇÃO, escolhido por Bolsonaro, a SUA IMPLEMENTAÇÃO.


O POVO BRASILEIRO ESTÁ PREOCUPADO COM A CORRUPÇÃO FINANCEIRA, MAS AINDA NÃO  ATENTOU PARA A GRAVIDADE DA CORRUPÇÃO HUMANA,  A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC e SEUS LIVROS DIDÁTICOS, USADOS DE FORMA COMPULSÓRIA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS, COM A FINALIDADE DE PROMOVER UMA REVOLUÇÃO!


Quando a última versão da BNCC surgiu,  e o ex Ministro Mendonça, não reeleito em seu Estado por ter insistido em assinar tal norma, grupos de estudiosos da área da educação procuraram o então Ministro Mendonça; eu,  inclusive,  participei de uma das reuniões com o Exmo. Senhor Ministro para lhe mostrar a INCONSTITUCIONALIDADE  de uma BASE que não era BASE, e o RISCO SOCIAL de um currículo revolucionário  obrigatório,  a ser imposto nas escolas brasileiras! Este currículo caiu na mesa do ex Ministro, escrito por instituições com vínculos em países estrangeiros,  financiamentos vultuosos, e interesses político e econômico escusos, pretendem transformar o nosso Brasil num grande laboratório, a partir da infância!  O Ministro Mendonça, neste período, estava sempre viajando para os EUA,  para ser doutrinado e convencido a  implementar  tal currículo no Brasil.


Um currículo transvestido de igualdade de direito educacional para todos, mas que não respeita a identidade cultural dos Municípios e nem dos Estados brasileiros, com o agravante de impor aos educandos uma educação que não privilegia o conhecimento (não há preocupação com o ensino da matemática, do português, das ciências, e outros conhecimentos necessários à formação intelectual do indivíduo),  mas se presta a ensinar para os alunos a problematização até da matemática,  a questionar todo o sistema de crenças e valores sociais,  de forma que os próprios alunos promovam a desconstrução social, a partir da sua própria identidade sexual. Na ocasião, tive a oportunidade de chamar a atenção do Ministro para o prejuízo desta BASE no desenvolvimento econômico do nosso país, alertando-o para o fato de que, com tal currículo,  os nossos alunos sairiam críticos, mas não teriam conhecimento para atuarem nas áreas tecnológica, nem na medicina, e outras. Mostrei para ele que o Brasil passaria a ser escravo de outras nações, pois teríamos que importar seus médicos, engenheiros, e todo tipo de profissional necessário ao desenvolvimento da nação, pois nossos alunos não teriam conhecimento para contribuir para o desenvolvimento de sua própria nação. Ele simplesmente não nos ouviu!


 Não foram poucos os alertas ao parlamento brasileiro e ao ex Ministro Mendonça,  que para acalmar os ânimos dos descontentes, aceitou que fosse passado um pente fino na BASE para retirar a palavra “gênero” de todo o texto, mas a essência não retirou, e nem transformou o CURRICULO em BASE, e com isso,  todos os alunos, em todas as faixas etárias, ainda que não contendo a palavra “gênero” na tal BNCC,  já estão problematizando até suas identidades sexuais, masculina e feminina e ficando muito confusos.


Num dos livros didáticos que um professor  de São Paulo colocou em minhas mãos, um dos textos sugeria a opção pelo suicídio por parte do autor, a partir da problematização da religião cristã e questionamento da vida eterna. Neste momento,  vivemos um tempo em que o número de suicídios nas universidades e escolas brasileiras tem aumentado assustadoramente! Jovens, adolescentes e até crianças estão problematizando tanto, e a confusão emocional em que se encontram está tão intensa,  que estão se suicidando em massa. Suicídios não são divulgados pela mídia, pois isso pode aumentar o número daqueles que estão propensos a interromper o curso de suas vidas. É lamentável que pessoas que retiraram a referência à palavra “gênero”, não especialistas na área da educação, inocentemente,  tenham referendado tal BASE assinada pelo ex Ministro Mendonça,  embora estivesse eivada de danos para a nossa sociedade.


Agora, cabe ao futuro Ministro da Educação,  a missão cirúrgica de revogar a BASE,  que se encontra em vigor,  e criar uma BASE de verdade; e ainda desprezar os livros didáticos,  que já foram comprados para os quatro anos que se seguem, herança maldita para o governo Bolsonaro!


Por Rozangela Alves Justino. Mestranda em Educação, licenciada em psicologia, especialista na área da psicologia escolar/educacional, psicopedagoga, tendo cursado a Especialização em Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Doméstica – PUC-RJ.

Páginas