O POVO BRASILEIRO ESTÁ PREOCUPADO COM A CORRUPÇÃO FINANCEIRA,
MAS AINDA NÃO ATENTOU PARA A GRAVIDADE
DA CORRUPÇÃO HUMANA, A PARTIR DA
IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC e SEUS LIVROS DIDÁTICOS, USADOS DE FORMA COMPULSÓRIA NAS
ESCOLAS BRASILEIRAS, COM A FINALIDADE DE PROMOVER UMA REVOLUÇÃO!
Quando a última versão da BNCC surgiu,
e o ex Ministro Mendonça, não reeleito em
seu Estado por ter insistido em assinar tal norma, grupos de estudiosos da área
da educação procuraram o então Ministro Mendonça; eu, inclusive, participei de uma das reuniões com o Exmo.
Senhor Ministro para lhe mostrar a INCONSTITUCIONALIDADE de uma BASE que não era BASE, e o RISCO SOCIAL
de um currículo revolucionário obrigatório,
a ser imposto nas escolas brasileiras! Este
currículo caiu na mesa do ex Ministro, escrito por instituições com vínculos em
países estrangeiros, financiamentos
vultuosos, e interesses político e econômico escusos, pretendem transformar o nosso
Brasil num grande laboratório, a partir da infância! O Ministro Mendonça, neste período, estava
sempre viajando para os EUA, para ser
doutrinado e convencido a implementar tal currículo no Brasil.
Um currículo transvestido de
igualdade de direito educacional para todos, mas que não respeita a identidade
cultural dos Municípios e nem dos Estados brasileiros, com o agravante de impor
aos educandos uma educação que não privilegia o conhecimento (não há
preocupação com o ensino da matemática, do português, das ciências, e outros
conhecimentos necessários à formação intelectual do indivíduo), mas se presta a ensinar para os alunos a
problematização até da matemática, a questionar
todo o sistema de crenças e valores sociais, de forma que os próprios alunos promovam a desconstrução
social, a partir da sua própria identidade sexual. Na ocasião, tive a
oportunidade de chamar a atenção do Ministro para o prejuízo desta BASE no desenvolvimento
econômico do nosso país, alertando-o para o fato de que, com tal currículo, os nossos alunos sairiam críticos, mas não
teriam conhecimento para atuarem nas áreas tecnológica, nem na medicina, e
outras. Mostrei para ele que o Brasil passaria a ser escravo de outras nações,
pois teríamos que importar seus médicos, engenheiros, e todo tipo de
profissional necessário ao desenvolvimento da nação, pois nossos alunos não
teriam conhecimento para contribuir para o desenvolvimento de sua própria
nação. Ele simplesmente não nos ouviu!
Não foram poucos os alertas ao parlamento
brasileiro e ao ex Ministro Mendonça, que para acalmar os ânimos dos descontentes, aceitou
que fosse passado um pente fino na BASE para retirar a palavra “gênero” de todo
o texto, mas a essência não retirou, e nem transformou o CURRICULO em BASE, e
com isso, todos os alunos, em todas as
faixas etárias, ainda que não contendo a palavra “gênero” na tal BNCC, já estão problematizando até suas identidades
sexuais, masculina e feminina e ficando muito confusos.
Num dos livros didáticos que um
professor de São Paulo colocou em minhas
mãos, um dos textos sugeria a opção pelo suicídio por parte do autor, a partir
da problematização da religião cristã e questionamento da vida eterna. Neste
momento, vivemos um tempo em que o
número de suicídios nas universidades e escolas brasileiras tem aumentado
assustadoramente! Jovens, adolescentes e até crianças estão problematizando
tanto, e a confusão emocional em que se encontram está tão intensa, que estão se suicidando em massa. Suicídios
não são divulgados pela mídia, pois isso pode aumentar o número daqueles que
estão propensos a interromper o curso de suas vidas. É lamentável que pessoas
que retiraram a referência à palavra “gênero”, não especialistas na área da
educação, inocentemente, tenham
referendado tal BASE assinada pelo ex Ministro Mendonça, embora estivesse eivada de danos para a nossa
sociedade.
Agora, cabe ao futuro Ministro da
Educação, a missão cirúrgica de revogar
a BASE, que se encontra em vigor, e criar uma BASE de verdade; e ainda desprezar
os livros didáticos, que já foram
comprados para os quatro anos que se seguem, herança maldita para o governo
Bolsonaro!
Por Rozangela Alves Justino. Mestranda em Educação, licenciada
em psicologia, especialista na área da psicologia escolar/educacional,
psicopedagoga, tendo cursado a Especialização em Atendimento a Crianças e
Adolescentes Vítimas de Violência Doméstica – PUC-RJ.